terça-feira, 5 de outubro de 2010

Passagem do modo de produção Fordista para a Acumulação Flexível

Passagem do modo de produção Fordista para a  Acumulação Flexível

      A partir da década de 1970 o padrão de acumulação Taylorista / Fordista se apresenta em crise estrutural, inerente a própria dinâmica do capitalismo. Sendo, portanto necessário uma série de medidas para a reestruturação do capital, são realizadas mudanças no processo produtivo e nas relações de trabalho através da nova forma de acumulação flexível, essas transformações ocorrem também no âmbito estatal e na própria ideologia.
 Com o novo padrão de acumulação flexível, o Estado e as Empresas com o intuito de cortar os custos dos encargos sociais, terceirizam a produção, resultando em muitos casos a perda de muitos direitos até então alcançados através das lutas dos trabalhadores. No caso de terceirizados do Estado ele não tem a garantia de trabalho que um concursado possui podendo ser demitido quando se chega ao término do contrato, além de muitos contratos de trabalhos não estarem no regime de CLT, resultando na perda do décimo terceiro salário, FGTS, dentre outros direitos.
 No âmbito das relações de trabalho esse novo padrão vem trazer a polivalência dos trabalhadores, e especialização para a realização de múltiplas funções, há a horizontalização da organização do trabalho; enfatiza-se a co-responsabilização do trabalhador, o empenho individual o que gera a competitividade entre os trabalhadores, e os mesmos devem “vestir a camisa da empresa”.
Com as mudanças no padrão de acumulação, e o surgimento do terceiro setor percebemos uma crescente desresponsabilização do Estado, e a perda ou diminuição de muitos direitos alcançados pelos trabalhadores. 

Aline e Marcelle

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